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Conselho Nacional de Educação terá 13 novos conselheiros

Orgão colegiado do MEC tem atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento ao ministro da Educação. Indicados são representantes da sociedade civil com amplo reconhecimento nas áreas de educação, ciência e cultura

07/08/2024 às 14h42 Atualizada em 07/08/2024 às 14h49
Por: Gilson Monteiro Fonte: Agência Brasil.com.br
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Foto: Agência Brasil
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A Presidência da República nomeou 13 novos conselheiros para o Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão colegiado do Ministério da Educação (MEC) que tem atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento ao ministro da Educação no desempenho de suas funções, assim como atribuições do poder público federal em matéria de educação. A designação foi feita por decreto presidencial, publicado nesta segunda-feira, 5 de agosto. 

Para ser conselheiro no CNE é pré-requisito ser brasileiro de reputação ilibada que tenha prestado serviços relevantes à educação, à ciência e à cultura, conforme a Lei nº 9.131/1995. A indicação é resultado de uma lista elaborada por entidades que podem indicar nomes para a Câmara de Educação Básica e a Câmara de Educação Superior do Conselho, como previsto na Portaria nº 546/2024. A escolha e a nomeação são atribuição do presidente da República. Ao todo, o CNE conta com 24 conselheiros, sendo 22 representantes da sociedade civil e dois membros natos do MEC: os secretários de Educação Básica e de Educação Superior.  

CNE– O Conselho Nacional de Educação é um órgão colegiado do Ministério da Educação com a missão de assegurar a participação da sociedade no desenvolvimento, no aprimoramento e na consolidação da educação nacional de qualidade. O CNE é composto pelas Câmaras de Educação Básica e de Educação Superior, cujas indicações são feitas por entidades da sociedade civil. As atribuições do Conselho são normativas, deliberativas e de assessoramento ao ministro da Educação, no desempenho das funções e atribuições do poder público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino, velar pelo cumprimento da legislação educacional e assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira.   

Conheça os novos conselheiros do CNE:

Câmara de Educação Básica  

Antonio Cesar Russi Callegari 

Sociólogo e pós-graduado em Sociologia e Política, Antonio Callegari é presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada (IBSA). Foi membro do Conselho Nacional de Educação de 2004 a 2018, no qual presidiu a Comissão de Elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)Além de ter sido presidente da Câmara de Educação Básica por dois mandatos, é autor de pareceres, resoluções e diretrizes curriculares nacionais. Foi secretário municipal de Educação de São Paulo no período de 2013 a 2014bem como secretário da Educação Básica do MEC, em 2012. Foi responsável pela construção do Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa e já ocupou o cargo de secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, de 2003 a 2004. Atuou como deputado estadual por São Paulo de 1995 a 2003 e como secretário estadual adjunto da Cultura de São Paulo entre 1988 e 1991. Presidiu o Conselho de Administração da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) de 2003 a 2004. Ademais, foi diretor do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (UniFMU) em 2003  

Cleunice Matos Rehem 

Doutora Honoris Causa pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo (Belas Artes/SP) e mestre em Ciências da Educação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)Cleunice Matos Rehem tem especializações lato sensu em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em Pedagogia pela Feba-BA. Foi integrante e colaboradora da Cátedra de Educação Básica do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) de 2022 a 2023. Trabalhou como diretora-presidente da Associação Fórum Nacional das Mantenedoras de Instituições de Educação Profissional e Tecnológica (Brasiltec) e foi membro do Conselho Deliberativo do Fórum Brasil Educação. Atuou enquanto diretora-presidente do Instituto Álamo, membro do Conselho Científico da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), de 2017 a 2023. Além disso, Rehem foi assessora da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) entre 2016 e 2018, durante governo de Michel Temer, e assessora especial da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República, de 2014 a 2016. A trajetória profissional de Rehem no MEC também inclui a coordenação-geral de Regulação da Educação Superior a Distância no período de 2011 a 2014, tal como a coordenação-geral de Fluxos e Processos Regulatórios da Educação Superio(2008/2011).  

Gastão Dias Vieira 

Presidente da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE), Gastão Vieira é graduado em direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMAdesde 1969. Concluiu sua pós-graduação no ano de 1970, em Técnico em Problemas de Desenvolvimento Econômico, pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU). Além disso, especializou-se em Direito de Empresa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), em 1978Ocupou cargos como secretário-executivo do Programa Grande Carajás (1984); deputado estadual (1987-1994); secretário de Estado de Planejamento (1991-1994); secretário de Estado de Educação (1995-1998). Em 1995, foi também presidente da Fundação Amparo à Pesquisa do Maranhão (Fapema), além de deputado federal (1995-2022). Presidiu a Comissão Permanente de Cultura da Câmara dos Deputados (2001-2002); a Comissão de Educação, Cultura e Desportos da Câmara dos Deputados (2003 e 2006); e a Comissão Especial do Programa Universidade para Todos (Prouni), de 2004 a 2005. Atuou como secretário de Estado do Planejamento (2006-2007); analista de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPQ) de 1975 a 2014; ministro do Turismo (2011-2014). De março a dezembro de 2016, presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).   

Givânia Maria da Silva   

Doutora em Sociologia (2012) e mestra em Educação (2007) pela Universidade de Brasília (UnB)Givânia da Silva possui especialização em Programa em Ensino de Língua Portuguesa pela Faculdade de Formação de Professores de Petrolina (FFPE) desde 2005, bem como em Desenvolvimento Local (2020). Graduou-se em Pedagogia no ano de 1996, mas também é licenciada em Letras pela Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (Fachusc). Além de ser cofundadora dCoordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Silva coordenou a regularização fundiária dos territórios quilombolas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), de 2007 a 2015. Foi secretária nacional de Políticas para Comunidades Tradicionais da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) de março de 2015 a maio de 2016. Além disso, em 2020, atuou no Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) do Brasil.  

Heleno Manoel Gomes de Araújo Filho 

Graduado (licenciatura) em Ciências Físicas e Biológicas, com habilitação em Biologia, Heleno Filho é professor concursado da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco e da Rede Municipal de Paulista. Atuou no Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Pernambuco (Sintepe) e na Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE). Foi presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), secretário-geral da Confederação Sindical Educacional dos Países de Língua Portuguesa (CPLP-SE) e coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE). Participou da organização de Conferências Nacionais de Educação para desenvolvimento e aprimoramento das políticas públicas no Brasil.  

Israel Matos Batista          

Graduado em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) mestre em Políticas Públicas e Governo pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Israel Batista é professor de História e Geopolítica. Foi deputado distrital (2011-2018) e deputado federal pelo Distrito Federal (2019-2022). Presidiu a Frente Parlamentar Mista da Educação (FPME) de 2021 a 2022 foi eleito melhor deputado federal em defesa da educação (2021) no Prêmio Congresso em Foco, figurando na lista dos dez parlamentares mais influentes do País. Coautor do projeto de lei que levou à criação do Pé-de-Meia, Batista coordenou a Comissão Externa para Acompanhamento dos Trabalhos do MEC (Comex-MEC) de 2019 a 2020. Foi membro titular da Comissão de Educação da Câmara Federal (2019-2022), presidente da Comissão Especial para a Política Nacional de Ensino Profissionalizante e Tecnológico (2022) e secretário de Estado Adjunto de Trabalho do Distrito Federal (2008-2009).  

Maria do Pilar Lacerda  

Com licenciatura em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desde 1979, Maria Lacerda é especialista em Gestão de Sistemas Educacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) desde 2000. Atualmente, é pesquisadora associada da Diretoria de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas (DGPE/FGV-RJ). Foi professora de História em escolas privadas e públicas de Belo Horizonte, entre 1976 e 2001, e trabalhou como vice-diretora do Colégio Municipal de Belo Horizonte, de 1989 a 1992. Além disso, foi diretora do Centro de Aperfeiçoamento dos profissionais da educação da rede municipal de Belo Horizonte, entre 1993 e 1996, e do Centro de Capacitação em Informática Pública, da Empresa de Processamentos de Dados de Belo Horizonte (Prodabel), de 1997 a 1999. Em sua trajetória profissional, Lacerda já atuou como consultora do Programa de Aperfeiçoamento dos Secretários Municipais de Educação (Prasem), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/MEC/Unicef), entre 1999 e 2001. Foi secretária municipal de Educação do município de Belo Horizonte (2002-2007) e presidente nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) de 2005 a 2007. Antes disso, ocupou o cargo de secretária nacional de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC)de 2007 a 2012, além de ter sido diretora da Fundação SM Brasil, de 2012 a 2020.  

Mariana Lúcia Agnese Costa e Rosa   

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desde 1998, Mariana Rosa é especialista em Gestão da Comunicação Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC   

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