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Morte de bebê: Ministério Público apura denúncia de violência obstétrica no Isea

Segundo a promotora de Justiça, embora o MPPB não tenha sido acionado formalmente sobre o caso, foi instaurado, de ofício, uma notícia de fato para apurar a situação que envolveria violência obstétrica e teria causado a morte de um bebê, na maternidade.

13/03/2025 às 05h35
Por: Gilson Monteiro Fonte: Maispb.com.br
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Foto/divulgação
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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) vai apurar, a partir desta quarta-feira (11), uma denúncia de negligência médica no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), localizado no município de Campina Grande. O procedimento foi instaurado pela promotora de Justiça, Adriana Amorim, que atua na área de defesa da saúde de Campina Grande.

Segundo a promotora de Justiça, embora o MPPB não tenha sido acionado formalmente sobre o caso, foi instaurado, de ofício, uma notícia de fato para apurar a situação que envolveria violência obstétrica e teria causado a morte de um bebê, na maternidade.

A representante do MPPB disse, ainda, que tomou conhecimento do caso por meio das redes sociais e destacou que a Promotoria de Justiça está à disposição das vítimas para que sejam coletadas mais informações.

Ela também afirmou que, dentre as diligências determinadas, estão a solicitação de instauração de sindicâncias pela Secretaria Municipal de Saúde, pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) e pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren).

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Afastamento

A Secretaria de Saúde de Campina Grande afastou, na noite desta terça-feira (11), os profissionais da maternidade Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) que atenderam uma gestante vítima de uma suposta negligência médica. Na ocasião, a mulher perdeu o útero e o bebê morreu.

Anteriormente, a secretaria informou que iria abrir uma sindicância para apurar o caso. Horas depois, o órgão emitiu uma nota anunciando o afastamento dos profissionais envolvidos, até que o caso seja apurado.

“O afastamento se faz necessário enquanto durar a sindicância que investiga a ocorrência. A Secretaria de Saúde acrescenta que toda a apuração será feita com o máximo rigor e os profissionais terão amplo direito de defesa, no processo”, diz a nota.

Na última terça-feira (11), um pai denunciou nas redes sociais que o filho morreu na maternidade Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande, após a mãe da criança receber uma superdosagem de um medicamento para induzir o parto.

Segundo ele, a complicação também levou à retirada do útero da gestante. A Polícia Civil investiga o caso.

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